Magazine Luiza (MGLU3) e Mercado Livre (MELI34) que se cuidem, porque o AliExpress, maior shopping virtual do planeta, abriu sua plataforma para os vendedores brasileiros e cobrando uma comissão menor que a das concorrentes.
O anúncio foi feito na última segunda-feira (23), pelo executivo Yaman Alpata, chefe de vendas da AliExpress no Brasil. De acordo com Alpata, a plataforma irá cobrar comissões de 5% a 8% dos vendedores brasileiros e ofertar um serviço integrado de logística que vai permitir frete gratuito para todo o país em compras acima de R$ 50.
Até então, todos os produtos comprados no plataforma chinesa eram de vendedores internacionais. O Brasil é o primeiro país das Américas a ter o cadastro de vendedores locais autorizado e o sexto do mundo: os outros são Rússia, Turquia, Espanha, Itália e França.
Os pagamentos do AliExpress aos comerciantes serão feitos via AliPay e Pix, também há parceiras com a Stone e o BTG Pactual (BPAC11).
Os vendedores nacionais só poderao vender seus produtos no Brasil. Podem se cadastrar na plataforma vendedores de todos os portes, desde que tenham CNPJ ou sejam MEI’s.
O AliExpress faz parte do grupo Alibaba (BABA3), do bilionário chinês Jack Ma. A plataforma estreiou no Brasil há 11 anos e desde então ganhou mais espaço entre os consumidores.
O movimento agora é para ganhar aderência de outra classe, a dos sellers, os varejistas que integram marketplaces. Diante de gigantes como Magazine Luiza, Americanas (AMER3) e Via (VVAR3), o cenário é competitivo e exige diferenciais.
A opção pela cobrança de comissão mais barata e serviço integrado de logística é um dos sinais de que a plataforma varejista do Alibaba não está de brincadeira.
No Magazine Luiza, a comissão paga pelos sellers varia de acordo com o setor. Nos segmentos de moda, joalheria e relojoaria, por exemplo, o valor é de 16%. Para os demais, 12,8%.
Já o Mercado Livre, um dos marketplaces mais conhecido pelo brasileiros, e que aceita cadastrar como vendedores tanto pessoas físicas e jurídicas, o valor das comissões vai de 11% a 19%.
Enquanto essas empresas já operam com centros de distribuição no Brasil, as entregas do AliExpress são coordenadas pela Cainiao, empresa de logística do grupo Alibaba, que possui operação no país. Além da Cainiao, a plataforma faz entregas via Correios, com prazos entre dois e quatro dias.
Segundo Viviane Almeida, gerente comercial da AliExpress Brasil, está nos planos da empresa providenciar a abertura de centros de distribuição no País e melhorar também este requisito do marktplace.
Para os vendedores internacionais, o AliExpress já trabalha a agilidade das entregas. Recentemente, o grupo investiu em uma frota de quatro voos semanais para reduzir a estimativa de entrega para 12 dias. Anteriormente, os brasileiros esperam meses pelos seus produtos.
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