Corrupção? O Ministério da Saúde chegou a negociar com um homem supostamente desconhecido um contrato de mais de R$ 7 bilhões para aquisição de vacina contra a Covid-19. E detalhe: vacinas da AstraZeneca, que já tinham sido compradas pelo governo diretamente do fabricante. E que, segundo a farmacêutica, só são vendidas diretamente, sem intermediários. O que explicaria, então, essa nova tratativa?
“A nossa suspeita é que existia uma busca pela corrupção”, declarou o senador Randolfe Rodrigues, integrante da CPI da Pandemia.
“Incompetência e demonstra sobretudo o nível de negociação e a qualidade de negociação do governo com atravessadores, com pedidos de propina”, disse o relator da comissão, o senador Renan Calheiros. Covid-19
Pedido de propina é o que aponta Luiz Paulo Dominguetti Pereira, o cara que tentou vender as vacinas ao ministério. Ele disse que a proposta partiu do então diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias. Covid-19
Ele revelou as negociações em uma entrevista à Folha de S.Paulo e, depois, deu mais detalhes à CPI da Pandemia nesta semana. Dominguetti disse que representava no Brasil a empresa americana Davati, que ofertou ao Ministério em fevereiro 400 milhões de doses da Astrazeneca. Aos senadores, ele contou que foi apresentado a Roberto Dias por outro integrante do Ministério da Saúde, o tenente-coronel Marcelo Blanco. Covid-19
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Mas quem é esse homem que intermediou uma proposta bilionária de uma empresa sem garantia se entrega das vacinas? Luiz Paulo Dominguetti é cabo da policial militar de Minas Gerais. Nas redes sociais, ele já postou mensagens de apoio ao governo Bolsonaro. Na Justiça, ele responde a processos por dívidas. E diz que virou intermediário de produtos de saúde como complemento de renda. Covid-19
Mas quem é esse homem que intermediou uma proposta bilionária de uma empresa sem garantia se entrega das vacinas? Luiz Paulo Dominguetti é cabo da policial militar de Minas Gerais. Nas redes sociais, ele já postou mensagens de apoio ao governo Bolsonaro. Na Justiça, ele responde a processos por dívidas. E diz que virou intermediário de produtos de saúde como complemento de renda. Covid-19
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