O ex-prefeito de Pitimbu, Leonardo José Barbalho Carneiro, está novamente no centro das atenções do Ministério Público. Desta vez, o motivo é um processo de improbidade administrativa que teve início em 2014. O que parecia ser um convênio com o Banco Gerador S.A. para facilitar empréstimos consignados para funcionários contratados revelou-se uma trama obscura.
*O Estranho Convênio e o Desvio de Recursos*
Leonardo Barbalho estabeleceu um convênio com o Banco Gerador S.A., supostamente para permitir que os servidores municipais obtivessem empréstimos consignados. No entanto, havia uma condição peculiar: os funcionários só poderiam acessar esses empréstimos se adquirissem o cartão do banco. Essa exigência já levanta suspeitas, pois obrigar servidores públicos a contratar um serviço específico é conduta vedada e altamente questionável.
Muitos servidores aderiram aos empréstimos, com descontos diretos em suas folhas de pagamento. No entanto, conforme investigado pelo Ministério Público e confirmado pela própria prefeitura, o ex-prefeito não repassou o dinheiro ao banco. O resultado? Um prejuízo incalculável para os funcionários da Prefeitura Municipal de Pitimbu, que agora estão presos em uma dívida sem precedentes.
*A Gravidade da Situação*
Os autos do inquérito civil público nº 002.2018.010469 e do PGA nº 001.2018.514170 revelam a extensão do problema. Os recursos desviados eram provenientes de contas judiciais vinculadas a demandas trabalhistas, envolvendo verbas de natureza alimentícia. Esses valores são essenciais para a sobrevivência e dignidade dos trabalhadores. O ex-prefeito e seu grupo político não apenas prejudicaram a Administração Pública, mas também minaram a confiança na Justiça.
*O Retrocesso Representado por Leonardo Barbalho*
Essa conduta ilícita não pode ser ignorada. O ex-prefeito, ao agir de forma tão prejudicial aos interesses dos trabalhadores, demonstrou uma falta de probidade inaceitável. Como diretor de secretaria, cargo de alta responsabilidade, ele deveria ter agido com dignidade e integridade. Em vez disso, sua ação escancara o retrocesso e a falta de compromisso com o progresso da cidade de Pitimbu e sua população.
*Conclusão*
A denúncia contra Leonardo Barbalho é um alerta para todos nós. Precisamos estar vigilantes e exigir responsabilidade dos nossos líderes. A classe trabalhadora merece respeito e transparência, não manipulações obscuras que perpetuam o retrocesso. O Ministério Público está cumprindo seu papel, e cabe a todos nós apoiar a busca pela justiça e pela verdade.
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